terça-feira, 2 de dezembro de 2008

zzzzzzz.

Meus olhos ardem. Mas não há o que me faça dormir. [Esse texto mal começou. E já me irrita. Porque está ficando assim. cheio. de frases. cur. tas. ] Aliás, esse começo, "meus olhos ardem", é bem cretino; soa curta-metragem nacional de qualidade duvidosa. Tudo preto ainda, só a voz off "meus olhos ardem". Apesar de ruim, não dá pra negar: que ardem, ardem.
Aonde eu ia com isso dos olhos, nem me perguntem mais. À cozinha seria uma decisão acertada, não comi ainda, tô com fome e com sede. Escrevendo faminta e delirando de sono, praticamente uma surrealista atrasada em 80 anos. Mas a questão não é essa, aliás a questão nevrálgica, mãe de toda e qualquer questão (menos de si própria) é essa: não tem questão. Mas não pensem, por favor, que isso é pra esta que vos escreve qualquer motivo de orgulho.
Estou fazendo o que prometi a mim mesma que não faria mais: povoar a rede de (mais) lorotas. Depois de um Shopenhauer pocket no começo do ano, não tirei mais da cabeça o imperativo: escreva se você tem o que dizer. Pelo jeito, não aprendi muito bem.
Ai, como ardem.
Não sei se vou funcionar o resto do dia, tô com tanto sono que não cabe em mim; daqui a pouco escorre pelas orelhas.
(...)
Minha irmã acaba de ligar me enchendo de tarefas, o que me livra dos grilhões que eu mesma me impus há uns dez minutos, de encontrar uma "questão" e continuar esse texto.


O que foi isso?
Não me perdôo.

2 comentários:

Adan Christian disse...

É estranho, mas sono sempre foi um bom companheiro de minhas aventuras na escrita. No meu antiguíssimo blog eu tinha um post destes também. Lembro que gostava dele.

Tenta escrever um quando estiver completamente sem sono e sem nada para dizer, e compara com esse de hoje!

Beijos!

Felipe disse...

a melhor forma de escrever é faminto com sono e fome, de preferência bêbado, com tesão e com muita raiva... hahahhahahha

caoselvagem.blogspot.com

leia Cão de Rua...

e ira entender... bjoooo