terça-feira, 29 de abril de 2008

Minha gente bonita, colorida, e cheia de vida: voltei.
Antes de tuuudo: Queria agradecer a participação da audiência. adorei os comentários. Lindos vocês, cedendo a minha mendicância.
Queria ter postado antes. Mas entre a ética de Spinoza, as férias do Petit Nicolas, e a novela de um certo caminhão-pipa impossível de arranjar, não tem me sobrado muito tempo.
Eu tinha um mundo de coisas pra falar, mas me fugiram todas assim que sentei pra escrever. Que bom, hein?

A foto aí debaixo é um still de "Morte em Veneza", do Visconti. Assisti hoje a tarde, e aaaah! Que orgasmo audiovisual. Fico fora de mim quando acontece isso; ainda bem, acontece de tempos em tempos: o cinema me lembra porque eu gosto tanto de cinema. Vai ficar na minha cabeça por semanas, me conheço.



Ficamos assim, então?
Tchau amores, cuidem-se.


Olhando agora, esse menino tá parecendo um pouco a Helen Hunt...não é, não?


beijos.

domingo, 20 de abril de 2008

Ai. Tô até com vergonha. De vir com essa de "blog" de novo. Mas não resisto, é maior do que eu. E sabe o que é pior? Eu sei que ele não vai durar dois meses. Se tiver outro post além desse, minha nossa senhora aleluia: é milagre.

Eu surto. Tem horas que eu sinto que se não escrever, corto os pulsos, arranco os cabelos e morro. Ou só morro. (ave Rilke). E aí então eu penso que só escrever não basta, eu preciso ser lida. Nunca fui dessas que engaveta as coisas que escreve: o mundo precisa saber de tudo que eu penso; o mundo precisa saber tudo que eu quero que o mundo pense que eu penso. E aí caio em tentação, a internet tá toda hora ali dando sopa, fazer um blog não me custa mais que cinco minutos e nem cinco centavos... Mas aí eu escrevo, e escrevo, e ninguém lê. Aí eu abandono o blog de novo. Em pouco tempo eu ignoro as razões que me fizeram largar às traças o antigo, e começo outro. Delícia de ciclo vicioso. E não tem jeito de recuperar o antigo. As coisas que eu escrevo me parecem boas na hora em que eu escrevo, um ano depois (quando não uma semana) me parecem ruins, ou no mínimo ingênuas.
Mas eu não sou dessas maria-lamento. Sou. Sou sim. Sou bem maria-lamento. "Ah, ninguém lê, ninguém me ama, ninguém me quer" e talecoisa. Mas dessa vez eu resolvi mudar. De agora em diante, eu vou pelo menos divulgar. Talvez eu seja agora a maria-lamento-mas-pelo-menos-fiz-minha-parte. (é possível que meu problema de popularidade venha em razão desse tipo de coisa). Provalmente esse endereço vai parar no meu nick do msn, no perfil do orkut, na minha testa e etc.

(...)

Só que eu entendo. Eu reclamo, mas eu entendo. Porque meus textos são mais ensimesmados do que não sei-o-quê, e portanto não são de interesse público.
E sabe o que mais? Esse blog é culpa da Lau. Porque ela já deveria estar aqui, mas ela não chega, e eu fico enchendo a minha cabeça de caraminholas. As caraminholas tinham que sair da cabeça e parar em algum lugar. Eis este (mais este) diário virtual.

Okay, amiguinhos?
Eu não posso dizer "até a próxima", porque talvez a gente não se encontre mais. Se não, foi bom pra mim, eterno enquanto durou. Se sim, dez pontos para quem vos escreve: exemplo de superação e perseverança. Se a gente se encontrar, mas em outro blog, aceito calada um piparote em cada orelha.

beijos e abraços,
Nataly.