Este blog, saudosos convivas, está mais feliz em recebê-los hoje, do que jamais esteve. Trata-se da comemoração tardia de seu aniversário de um ano. É um passo pequeno para a humanidade, caríssimos, mas para esta orgulhosa anfitriã, é quase maior que as pernas. Nem em meu sonho mais selvagem imaginei que pudesse durar.
Vestimos black tie. Bebemos champagne. Brindamos à vida, às palavras, à rede mundial de computadores. Estamos verdadeiramente radiantes; eu e meu pequeno.
No fim das contas, estou aqui hoje, e por aqui zanzei durante um ano, porque acho que esse trocinho me importa. Ano passado, o ano mesmo - ora, vejam! - em que plantei as primeiras palavras neste latifúndio, virei quem eu sou. Aquela de 2008 sou eu. Apesar da obviedade aparente, não é sempre assim. Eu 2007 eu era outra coisa. De modo que em 2008, olhando para 2007, eu poderia - não disse, mas poderia- dizer: quem é ela? A mesmíssima carcaça, mas enfim.
A história (Heidegger? pergunta minha memória falha) que o pintor faz o quadro, ao mesmo tempo em que o quadro faz o pintor. Assim somos eu e este blog. Por isso o amo de sobremaneira e não posso abandoná-lo.
E sabe o que mais? Esse blog é culpa da Lau. Porque ela já deveria estar aqui, mas ela não chega, e eu fico enchendo a minha cabeça de caraminholas. As caraminholas tinham que sair da cabeça e parar em algum lugar. Eis este (mais este) diário virtual.
Fico pensando quantos romances já teria publicado, se tivesse entregue a escrita todas as horas em que me submeti a esperar pela Lau, aliás, prática ainda muito frequente, um ano depois. De qualquer jeito, obrigada querida, se não fosse tu, vai saber.
Escrevo de Capinzal hoje, no primeiro post, e na maioria dos outros, não sei porque. Em Florianópolis tenho tempo e um computador - não tão- melhor que este. Não sei.
Agora eu vou.
Cuidem-se.
Vestimos black tie. Bebemos champagne. Brindamos à vida, às palavras, à rede mundial de computadores. Estamos verdadeiramente radiantes; eu e meu pequeno.
No fim das contas, estou aqui hoje, e por aqui zanzei durante um ano, porque acho que esse trocinho me importa. Ano passado, o ano mesmo - ora, vejam! - em que plantei as primeiras palavras neste latifúndio, virei quem eu sou. Aquela de 2008 sou eu. Apesar da obviedade aparente, não é sempre assim. Eu 2007 eu era outra coisa. De modo que em 2008, olhando para 2007, eu poderia - não disse, mas poderia- dizer: quem é ela? A mesmíssima carcaça, mas enfim.
A história (Heidegger? pergunta minha memória falha) que o pintor faz o quadro, ao mesmo tempo em que o quadro faz o pintor. Assim somos eu e este blog. Por isso o amo de sobremaneira e não posso abandoná-lo.
E sabe o que mais? Esse blog é culpa da Lau. Porque ela já deveria estar aqui, mas ela não chega, e eu fico enchendo a minha cabeça de caraminholas. As caraminholas tinham que sair da cabeça e parar em algum lugar. Eis este (mais este) diário virtual.
Fico pensando quantos romances já teria publicado, se tivesse entregue a escrita todas as horas em que me submeti a esperar pela Lau, aliás, prática ainda muito frequente, um ano depois. De qualquer jeito, obrigada querida, se não fosse tu, vai saber.
Escrevo de Capinzal hoje, no primeiro post, e na maioria dos outros, não sei porque. Em Florianópolis tenho tempo e um computador - não tão- melhor que este. Não sei.
Agora eu vou.
Cuidem-se.